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O pior tipo de arrependimento

Geralmente tendemos a considerar o arrependimento apenas como algo que não deveria ter sido feito. Arrependemos-nos de ter falado algo; de ter agredido alguém; de ter feito algo danoso à outra pessoa e por aí vai. Esse tipo de arrependimento é o que menos traz sofrimento às pessoas, acredite. Vou explicar melhor.


Algum tempo atrás o pai de um amigo faleceu. Esse pai não era muito presente na vida dele, mas ainda assim é uma perda dolorosa. Ele se ausentou durante um tempo do convívio do grupo de amigos, provavelmente por conta do período de luto. Não liguei para ele, nem o visitei, e acabei dando a desculpa para mim mesmo de que estava ocupado. Não que eu não estivesse ocupado, mas isso não poderia ser empecilho para dar suporte a um amigo em um momento tão delicado como esse.

Depois de algum tempo, eu o procurei para lhe pedir perdão. No mesmo momento ele demonstrou estar surpreso, pois não fazia a menor ideia do que eu lhe tinha feito para pedir desculpas. Eu logo disse que não era nada do que eu tinha feito: mas do que eu NÃO tinha feito. Pedi perdão por não ter dado o suporte que ele precisava; por não ter ligado; por não ter ido visitá-lo.


Nesse exemplo eu deveria ter feito algo, mas não o fiz. Esse é o pior tipo de arrependimento: aquele no qual deixamos de fazer alguma coisa que achamos que deveríamos ter feito.


Temos o medo de arriscar. Encaramos o risco como sinônimo de perda. Eu estava conversando recentemente com alguém que trabalha no mercado financeiro. Essa pessoa me explicou que o risco pode ser tanto para ganhos como para perdas. Quando se aplica em um investimento de alto risco, está se considerando que pode haver grandes perdas ou grandes ganhos.

Talvez o problema seja que consideramos as perdas como algo permanente. Um rapaz evita declarar seus sentimentos para uma moça porque teme que ela o rejeite. Se for rejeitado, acredita que não tem valor; que não é um bom partido; que não irá conseguir ser feliz na vida amorosa. Alguém que tem um sonho de ter uma empresa não a inicia, com medo de perder todos os seus recursos financeiros – e não conseguir nunca mais recuperá-los.


A grande maioria das pessoas, no final de suas vidas, se arrepende por coisas que poderia ter feito e não fizera: dar asas a algum sonho; ter investido mais tempo com seus filhos; ter ajudado mais pessoas; ter trabalhado em algo que gostaria, etc.

arriscar

Pensando no futuro, o que você pode começar a fazer hoje para evitar novos arrependimentos?

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