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A felicidade no casamento

Apesar de muitas pessoas não apresentarem mais o desejo de casar-se, acredito que a maioria ainda tem a intenção de engajar-se em um relacionamento estável duradouro. Existem centenas de livros falando a respeito da vida conjugal, e eu não quero aqui “chover no molhado”. Minha intenção é trazer os achados da ciência que estuda a felicidade, especificamente no contexto do casamento.


O primeiro vilão de um casamento é, como já escrevi em outro artigo, a adaptação hedonista. Se você não leu o artigo, recomendo fortemente. Para driblar essa adaptação é necessário temperar o casamento com bastante variedade. Para que a sua relação continue prazerosa é vital que você se esforce para proporcionar momentos inesperados: uma viagem para um lugar diferente, jantar em um restaurante no qual não estão acostumados a ir, um passeio no parque, uma visita a algum ponto turístico, dar um presente fora de época, e por aí vai. Pense em novas formas de apreciar a companhia do seu cônjuge.


Dê bastante importância a forma como você reage às boas notícias que seu cônjuge lhe conta. Tendemos a achar que naquela parte “na alegria e na dor” o mais importante é “na dor”. Acreditamos que o maior sinal de companheirismo e cumplicidade é quando nos colocamos presentes na dor do outro. Contudo, pesquisas têm realçado que os relacionamentos mais próximos, mais íntimos e mais confiantes são mais prováveis em ambientes onde se reage de forma positiva às boas notícias.

E o que é responder de forma positiva a uma boa notícia? Primeiro, ouça com atenção quando seu cônjuge lhe contar sobre algo bom que aconteceu a ele; se estiver fazendo alguma outra coisa, pare nesse momento. Peça para contar os detalhes: quanto mais tempo falar sobre o ocorrido, melhor estar a pessoa sentirá.


Evite deixar pendências. Quando houver uma discussão/conflito tente resolvê-la. Digo isso porque muitos casais simplesmente argumentam, colocam para fora os seus sentimentos, gritam, mas não terminam a conversa com algum acordo, com algum pedido de desculpas, com algum encaminhamento. E aí as brigas se tornam cíclicas pelos mesmos motivos; o problema é que ao longo do tempo tendem a se tornar mais acaloradas, mais agressivas.


Mantenha-se atento a proporção de emoções positivas e negativas. Para um relacionamento ser bem sucedido é necessário uma proporção de, no mínimo, três para um – três sentimentos positivos para um negativo. Isso mesmo, precisa do triplo! Antigamente eu acreditava que bastava ter mais sentimentos positivos que negativos, mas as pesquisas têm mostrado que, o mínimo deve ser o triplo, e o ideal o quíntuplo!


É possível sim ter uma relação de longo prazo gratificante, mas exige esforço e dedicação de ambas as partes.

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